segunda-feira, 15 de julho de 2013

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE JULHO DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  JULHO DE 2013 -  Nº  02

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

Continuação

A MÃE DE DEUS

Nos Anais dos franciscanos, conta-se que Isabel tivera muitas visões e comunicações da Mãe de Deus.
Revelação da Santíssima Virgem:
Na véspera de Natal, quando Isabel meditava  na grandeza de Maria Santíssima, esta lhe apareceu e disse: — "Quero ensinar-te todas as orações que eu fazia durante a minha estadia no templo... Pedia a Deus que me ensinasse a amá-lo e a odiar os meus inimigos, isto é, os pecados e os vícios. Quem quiser conservar esta graça do céu, deve saber conservar no coração esse amor e esse ódio. Quero também que faças tudo quanto eu fazia. Levantava-me à meia-noite e ia prostrar-me diante do altar de Deus para que Ele me concedesse a graça de observar todos os mandamentos de Sua lei, e as graças de que necessitava para lhe ser agradável. Pedia-lhe que me deixasse ver o tempo em que havia de viver aquela que devia conceber o Messias, a fim de que eu pudesse consagrar todo o meu ser em servi-la e venerá-la".
Isabel interrompeu-a para lhe dizer:
— "Oh dulcíssima Senhora! não éreis então cheia de graça e virtudes?"
Mas a Santa Virgem lhe respondeu:

"Fica certa de que me julgava tão culpada e miserável como tu te julgas; eis aí porque eu suplicava a Deus que me concedesse a Sua graça".
"O Senhor — disse-lhe, uma noite, a Mãe de Deus — fazia de mim o que o músico faz de sua harpa, afinando-lhe todas as cordas, para darem sons agradáveis e harmoniosos, e em seguida toca-a, acom­panhando-a com o canto. Assim Deus havia-me harmonizado a alma, o coração, o espírito e todos os sentidos com a sua vontade. Era tão familiar com Deus e com os Anjos, que me parecia ter residido sempre nesta corte gloriosa. E neste êxtase, quando aprazia a Deus, eu voltava novamente para o mesmo lugar e tão cheia do amor de Deus, que eu abraçava a terra, as pedras, as árvores e todas as coisas criadas como prova de afeição ao Criador.
Desejava ser a serva de todas as mulheres que habitavam no templo; aspirava a submeter-me a todas as criaturas, em prova do meu amor pelo Pai Supremo, e isto acontecia incessantemente. Tu devias fazer o mesmo, eu quero que saibas orar com fervor e devoção não só por ti como pelos outros. Deus quer que aquele que é desprovido de virtudes, de humildade, seja ajudado por aquele que, como tu, as possui e sabe conservar e reparti-las com os homens".

VISÕES

Um dia, em que Isabel sofrera de seus  perseguidores uma afronta tão cruel que sua alma,  sempre tão paciente, ficou ator­doada e magoada, procurou consolo na oração. Chorando pedia muito ao Senhor por aqueles que a tinham insultado, e que Ele conferisse um benefício a eles, em compensação aos insultos feitos a ela. Cansada, e sempre rezando, ouviu uma voz que lhe disse: "Nunca me hás feito súplicas tão agradáveis como estas. Pe­netraram até o fundo do meu coração, e por isso perdoo todos os teus pecados, até o teu último dia de vida".
Enumerando os pecados de Isabel, um por um, os ia perdoando. Ela admirada perguntou: "Quem sois Vós que assim me falais?"
E a voz respondeu: "Eu sou aquele aos pés de quem Maria Madalena foi ajoe­lhar-se em casa de Simão, o leproso. Es­pera em Deus e pratica o bem".

SOLIDÃO

Muito tempo se passou, até que os pa­rentes de Santa Isabel souberam quão indignamente ela fora tratada e em que condições vivia.
Para a duquesa-mãe parecia isto, e com razão, uma vergonha para toda a sua casa, pelo que envidou os maiores es­forços com seus filhos para aliviar a sorte da pobre Isabel.
Como não fosse atendida, não lhe res­tou senão mandar, secretamente, referir tudo à Mechtilde, abadessa das benediti­nas em Kitzingen, tia de Isabel, irmã da rainha da Hungria, sua mãe.
Já era outubro e nove meses depois da expulsão de Isabel, quando a piedosa princesa soube da miséria de sua sobrinha. Cheia de piedade, mandou imediata­mente algumas religiosas do mosteiro, com duas carruagens a Einsenach, com ordens de conduzir Isabel para a abadia.
A providência da tia não só pôs fim aos sofrimentos de Isabel, como também dos pequeninos, pois exigiu que ela viesse em companhia de seus filhos, que tanto amava.
Seus perseguidores não se atreveram a  opor-se e através das vastas florestas e montanhas que separam a Turíngia da Francônia, Isabel chegou à cidade de Kitzingen, às margens do Meno.
Se conhecêssemos todos os pensamen­tos e ideias que Isabel teve durante esta longa viagem pelas florestas, e que se acham inscritos no livro da vida, julgaríamos ver um nobre, silencioso bosque, que o sol abençoa com seus raios e sobre o qual desliza branda aragem. O cora­ção perseguido e fatigado estava salvo do espinheiro de Eisenach.
Foram horas e dias bemaventurados. Cercavam-na entes maravilhosos: religiosas cuidadosas, seus filhos, havia tanto tempo perdidos, e paz e solidão da flores­ta, e sobretudo o Senhor seu Deus.

NO MOSTEIRO

Que consolação devia, pois, proporcio­nar a Isabel a esperança de achar agasa­lho num mosteiro!
A bondade da abadessa, o seu maternal acolhimento, e a alegria e doce consola­ção da vida monástica que tanto ela de­sejara. Haveria de auferir algum tempo de paz e de descanso.
E finalmente, a submissão à regra de S. Bento, na qualidade de simples reli­giosa!
No hospital edificado pelo mosteiro, também ali ela encontrou um grande consolo, e todos os dias saía para cuidar do corpo e da alma dos doentes.
Dois meses mais tarde, Egberto, príncipe-bispo de Bamberg, irmão da abadessa, convidou-a para residir em seus Es­tados.
Ofereceu-lhe uma residência, um lar, do qual ela podia dispor à vontade! Isabel para lá partiu com seus filhos e suas fiéis servas amigas: Isentrude e Guda.

Continua no informativo – Ano V -            AGOSTO DE 2013  -  Nº  03

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JULHO

l —  S. Teodorico Emdem, 1ª Ordem, mártir em Gorkum
2 — S. Jerônimo de Werten, 1ª Ordem,  mártir em Gorkum
3 — B. Carmelo Volta, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Isabel, Rainha de Portugal, 3ª Ordem
5 — B. Francisco  Fogolla, 1ª Ordem, mártir  da China.
6 — B. Antonino Fantosati, 1ª Ordem, mártir da China
7 — B. Manuel Ruiz  1ª Ordem, mártir
8 — B. Gregório Grassi, 1ª Ordem, mártir da China. 
9 — S.Nicolau Pick, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
10 — S. Verônica Giuliani, 2ª Ordem.
11 — S. João Wall, 1ª Ordem, mártir.
12 — S. João Jones, 1ª Ordem, mártir.
13 — B. Angelina  de   Marsciano, 3ª Ordem.
14 — S. Francisco   Solano,  1ª Ordem.
15 — S. Boaventura de Bagnoregio, 1ª Ordem.
16 — ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE S. FRANCISCO DE ASSIS
17 — S. Maria Madalena Postel,  3ª Ordem.
18 — B. Simão de Lipnica, 1ª Ordem.
19 — B. Nicanor  Ascanio, 1ª Ordem, mártir.
20 — B. Nicolau Maria Alberca e Torres, 1ª Ordem, mártir.
21 — S. Lourenço de Brindes, 1ª Ordem.
22 — B. Cunegundes, Rainha da Polônia, 2ª Ordem.
23 — S. Brigida da Suécia, 3ª Ordem.
24 — B. Luísa de  Saboia, 2ª Ordem.
25 — B. Pedro de Mogliano, 1ª Ordem.
26 — B. Arcângelo   de   Calatafini, 1ª Ordem.
27 — B. Maria  Madalena  Martinengo, 2ª Ordem.
28 — B. Matia de Nazarei, 2ª Ordem.
29 — B. Novelone de Faenza, 3ª Ordem.
30 — S. Leopoldo  Mandic, 1ª Ordem.
31  —B. Pedro Soler, 1ª Ordem, mártir.

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