segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE SETEMBRO DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  SETEMBRO DE 2013 -  Nº  04

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

Continuação

AMOR DE ALÉM-TÚMULO

A notícia da chegada dos cruzados, com os restos mortais do querido Landgrave, tinha abalado profundamente todo o país. Ricos, pobres, burgueses, aldeões, homens e mulheres, prestaram-lhe as últimas ho­menagens.
Bertoldo, testemunha ocular, diz a res­peito: "Quando os monges do mosteiro fo­ram ao encontro do cadáver, deviam en­toar cânticos, mas  em vez de cantar, choraram; perderam toda a consolação".
Luís fora um governante cheio de bon­dade  e justiça. Durante os dez anos do seu governo.  o país prosperara, os burgueses e camponeses viviam  em paz e segurança e podiam dedicar-se aos seus trabalhos, ao passo que antes e depois, foram vexados por guerras, violências e desordens.
Em vez de explorar o povo, como sucede em outros países, Luís e sua esposa Isabel, cuidavam, em época de fome, de miti­gar a miséria dos necessitados.

Estes benefícios valeram ao piedoso du­que o nome de Luís, o Pacífico, na vida. E depois da morte, Luís, o Santo, pelo qual é conhecido na história e justificado por um sem-número de curas milagrosas que se realizaram em seu tú-mulo e por sua in­tercessão. 

IMPACTO DA VERDADE

Terminada a cerimônia fúnebre e deposi­tado dignamente o corpo de Luís, tendo-se espalhado o povo, os cruzados recorda­ram-se da solene promessa que em Bamberg haviam feito ao Bispo e à duquesa Isabel.
Rodolfo de Vargilla, um dos cruzados, não teve a felicidade de contribuir para a tomada de Jerusalém; em compensação, porém, conquistou uma fortaleza bem de­fendida: a alma de um príncipe obcecado, o cunhado que desejava reconciliar-se com Isabel e a todo custo fazer-lhe justiça.
Porém, a Santa, mostrou-se tão pouco exigente, em suas pretensões! Apenas disse:
"Não quero nem seus castelos, nem suas cidades, nem suas terras, nem coisa algu­ma que me possa embaraçar ou distrair, pois estes bens mundanos podem ser uma fonte de vaidade e tornarem a alma inerte ao serviço de Deus. Mas ficarei sumamente grata ao meu cunhado, se do meu dote me der quanto me baste para sufragar, como desejo, a alma do meu amado espo­so e a minha própria".
E assim o cunhado Henrique, seu irmão e a duquesa Sofia uniram suas lágrimas às de Isabel,  e os valentes guerreiros tam­bém não puderam reter as suas, à vista desse tocante espetáculo.
O espírito bemaventurado de Luís e os Anjos dos céus, com certeza, comprazeram-se em ver essas lágrimas, como um belo arco-íris, após longa e escura tem­pestade.

RENUNCIANDO AO MUNDO

O Bispo, os cruzados e os landgraves fi­zeram um ajuste, segundo o qual Isabel e os filhos, voltariam para Wartburgo, don­de haviam sido expulsos tão indignamente.
Também os direitos dos meninos foram ressalvados, O seu primogênito, o jovem Henrique, teve resguardado o direito le­gítimo aos ducados da Thuringia e Hesse.
Mas Isabel, sentia que a vida munda­na que, por obrigação de sua condição so­cial lhe havia sido imposta, não lhe con­vinha. Custava-lhe viver no mundo.
Quem progride e cresce na vida cristã, chegará um dia, ao ponto de sentir-se impelido a mudar, também exteriormente, no modo de viver.
E Isabel não quis retirar-se do mundo pela morte, mas pela renúncia a ele e a seus prazeres.

DESCENDO, CAMINHANDO E SUBINDO

Como diretor espiritual, Isabel escolheu o homem mais rigoroso que pôde encon­trar: o mestre Conrado de Marburgo, sa­cerdote prudente e piedoso, que deu à vida de Isabel como lema de vida, a pala­vra que o Divino Mestre dirigiu aos após­tolos: "Quem vos ouve, a mim ouve" —
Assim procedeu também Isabel.
O único desejo de seu coração era tor­nar-se perfeita e santa o mais possível.
Depois de ter, maduramente, refletido sobre todos os gêneros de vida que po­diam ser do agrado de Deus, hesitava en­tre três, principalmente, que teria sido disposta a abraçar: ser religiosa franciscana, deixar tudo e fazer-se ermitôa ou afinal, ir de porta em porta, mendigar o sustento. Deu parte de sua resolução ao mestre Conrado e pediu-lhe com muita humildade, o seu consentimento.
Porém Mestre Conrado repeliu a idéia de Isabel.
Não podendo vencer a resistência do confessor, ela  recorreu  a  outros expedien­tes, a fim de satisfazer o ardor do zelo que a devorava.
Após um ano no seio da família, Isabel suplicou ao duque Henrique que lhe desse uma residência, na qual pudesse entre­gar-se de todo a Deus e fazer livremente suas obras pias e caridosas.
Foi-lhe, então, cedida a vila de Marburgo onde não encontrou casa alguma onde pudesse residir a sós com os seus.
Retirou-se, para uma pequena aldeia chamada Wehrda. E ali não achou senão uma choupana abandonada e arrumada para lhe servir de habitação. Para abri­gar-se, encolhia-se sob a escada, tapando com ramos verdes as frestas por onde pe­netrava o vento e a chuva.
Como o Salvador, por nosso amor, dei­xou a magnificiência do céu e veio residir na estrebaria de Belém, assim sua ser­va obediente e dócil quis imitá-lo, embo­ra de longe, desprezando a vida da corte e vivendo na extrema pobreza.

Continua no informativo – Ano V -            OUTUBRO DE 2013  -  Nº  05

.X.X.X.X.X.X.X. 

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE SETEMBRO

1  — B. João Francisco Burté, 1ª Ordem, mártir
2 —  B. Severino Jorge Girault,3ª Ordem, Mártir
3 — B. Apolinário de Posat, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Rosa de Viterbo, 3ª Ordem.
5 — B. Gentil  de  Matelica,  1ª Ordem, mártir.
6 — B. Liberato de Loro  Piceno,  1ª Ordem.
7 — B. Peregrino de Falerone, 1ª Ordem.
8 — B. Serafina Sforza, 2ª Ordem.
9 — B. Jerônimo Torres,1ª Ordem, mártir no Japão
10 — B. Apolinário  Franco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
11 — B. Boaventura de  Barcelona, 1ª Ordem.
12 — B. Francisco de Calderola, 1ª Ordem.
13 — B. Gabriel da Madalena, 1 ª Ordem,  mártir no Japão.
14 — B. Ludovico   Sasanda, 1ª Ordem, mártir no  Japão.
15 — B. Antonio de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir no Japão.
16 — B. Antonio de S.Francisco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
17 — ESTIGMAS DE S. FRANCISCO DE ASSIS (1224)
18 — S. José de Cupertino, 1ª Ordem.
19 — B. Francisco de Santa Maria, 1ª Ordem, mártir do Japão.
20 — S. Francisco Maria de Camporosso,1ª Ordem
21 — B. Delfina  de Glandeves, 3ª Ordem.
22 — B. Inácio de Santhiá, 1ª Ordem.
23 — BB. Francisco   Hubyoe,   Caio   liyemon, Tomás linemon,  Leão   Satzuma  e  Luís
          Matzuo, 3ª Ordem, mártires no Japão.
24 — S. Pacífico de S. Severino, 1ª Ordem.
25 — B. Lúcia  de  Caltagirone,  3ª Ordem.
26 — S. Elzeário de Sabran, 3ª Ordem.
27 — B. Luís Guanela, 3ª Ordem.
28 — B. Bernardino de Feltro, 1ª Ordem.
29 — B. João Dukla, 1ª Ordem.
30 — B. Félix Meda de Milão, 2ª Ordem

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