quinta-feira, 7 de agosto de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE AGOSTO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO 

Ano VI  AGOSTO DE 2014 -  Nº  03

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPITULO   II

A   CRUZADA   DIFERIDA  (continuação)

Sobreveio a morte da esposa e um novo casamento serviu de pretexto para nova protelação.  Com a se­gunda esposa, Iolanda, filha de João de Briene, re­cebia direitos sobre o reino de  Jerusalém. Sucederam-se grandes assembléias e negociações prolongadas. Zarparia, enfim, a Cruzada?  Encontrou novo pretex­to: devia agora casar o príncipe Henrique. Passou mais uma vez a festa de São João Batista e mais uma vez a de São Martinho. Em 1227, o cardeal de Óstia, Hugolino, sucedia a Honório III, que acabava de falecer.
                         
  * * * * * 
Hugolino foi a primeira testemunha do prodigioso milagre daquela época. Foi o colaborador de Fran­cisco e escreveu com a própria mão a Regra inspi­rada pelo Espírito Santo. Ele vira o Trovador Cha­gado verter seu bálsamo sobre as feridas do mundo. Piedoso, clarividente e enérgico, "refulgiu como um relâmpago em pleno meio-dia" (velut fulgor meridianus).
       Ninguém zombava de Gregório IX, nem mesmo Frederico II. Já não poderia mais temporizar. Hu­golino seguira-lhe atentamente as manobras da Cru­zada, sempre de novo adiada. Marcou o último pra­zo: Agosto.
No dia 8 de Setembro, Frederico zarpava de Bríndisi, mas, decorridos poucos dias, já aportava outra vez à Itália. Desta vez, porém, o raio o atingiu. Gregório IX lançou-lhe a excomunhão. Na Segunda-feira de Páscoa, na Igreja de São Pedro, o Papa vitupe­rou o perjúrio. Mas o povo se sublevou. Injuriou e perseguiu o Papa, que se viu obrigado a buscar re­fúgio em Viterbo.
A guerra estourara. Quanto o Papa ordenava, o Imperador interditava. Embora excomungado, Frede­rico não hesitou em buscar a Terra Santa. Assim, mais uma vez, embarcou em Bríndisi. E o Papa anunciou à Cristandade a partida, com as palavras: "O Imperador, possesso do demônio, acompanhado por alguns prelados e cavalheiros, levantou âncoras, sem destino certo, fingindo dirigir-se a Jerusalém".
Penetrando na Cidade Santa, em 17 de Março de 1229, Frederico se fez coroar, na igreja do Santo Sepulcro, na presença dos arcebispos de Palermo e Cápua.
Quem perguntasse: "O que deseja afinal este de­savergonhado?", receberia a lacônica resposta: "Dominium mundi". O mundo inteiro.
Nos anos subseqüentes, aos poucos, reconciliou-se e uniu-se ao Papa. Mas era uma amizade que ins­pirava temores. Se ele se colocava ao lado da Igreja no combate à heresia dos albigenses,  era  pelo pra­zer de  lançar às chamas  os seus inimigos. Nada  mais fácil  que tachar de herege uma pessoa suspeita ou incômoda. Iluminava seus festins com as chamas das fogueiras. À sua passagem, multiplicavam-se as de­núncias, seguidas de execuções e vinganças.

CAPÍTULO   III

NOVA   ESTRELA   NO   FIRMAMENTO

                                                                                      "Desde  a   infância  teve  o    temor   de     Deus                                                                                                                              e  Guardou a alma sempre pura"   (Ofício de S.                                                                                                                                 Rosa  de  Viterbo  —  Ant.  do    I   Noturno).

Frederico dilatava seu império pelo fogo e pela espada. Suas tropas, compostas de sarracenos e ale­mães, semeavam o terror. Seu maior orgulho se con­centrava nos arsenais: era senhor de uma esquadra que hombreava com a de Gênova. As finanças se encontravam em ótimo estado e a agricultura flores­cia. A cultura de algodão e de cana de açúcar fora confiada a judeus, na África. Desejava transplantar para os seus domínios da Sicília as tâmaras, a anileira e as frutas da Terra Santa. As relações com os muçulmanos eram amistosas. Sentia especial predileção pela doutrina do Alcorão, que lhe permitia pos­suir tantas mulheres quantas pudesse sustentar. Nos intervalos das expedições bélicas, em lautos festins, gostava de admirar dançarinas em sua corte e ani­mais exóticos em seus jardins.
A tal libertino não pareceu indigno visitar o tú­mulo de Santa Isabel da Hungria, recentemente ca­nonizada, e colocar-lhe na fronte uma coroa de ouro.
De quando em vez, comprazia-se em alardear as liberalidades do Senhor a seu respeito, imitando o déspota moderno, cujo nome ninguém esqueceu.
"A Providência do Salvador guiou minha estrêla de maneira liberal e prodigiosa. Assim, no Oriente, o reino de Jerusalém é herança de meu filho Conrado;  o magnífico reino  siciliano veio-me de minha mãe; e o poderoso bloco da nação alemã está sob nossas leis gozando profunda paz. Isto foi assim disposto, para que esta parte intermediária, chamada Itália, que, como é do conhecimento de todos, além de ser nossa herança, está por todos os lados circundada por nossas forças, retorne à nossa obediência e à unidade do império. Deste modo se me torna possível levar socorro eficaz à Terra Santa, à qual me compete pro­teger".
O mundo começava a sentir o preço da proteção de Frederico II. A Igreja experimentava duramente "o círculo das suas forças". Não obstante, se van­gloriava de ser o mais fiel servidor da Igreja. Isto, porém, não obstava de que em vésperas de partir pa­ra o combate ou Cruzada, ao empreender uma viagem, ou em questão de casamento, consultasse os adivi­nhos que lhe vaticinavam se os "grandes planetas" lhe seriam propícios.


Continua no informativo – Ano V -            SETEMBRO DE 2014  -  Nº  04

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem, Mártir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                      
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem.
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula  Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão. 

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