sábado, 15 de novembro de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01 DE NOVEMBRO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO

Ano VI  NOVEMBRO DE 2014 -  Nº  06

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUF

CAPÍTULO   V

DIAS   DE   ASSOMBRO

                                                                                                "Flores, abri-vos como lírios, embalsamai a 
                                                                                                ter­ra e bendizei ao Senhor nas suas obras”.
                                                                                                           (Eccl. 39. Of. de S. Rosa, capitulo).

Imagens da Virgem, de São João Batista, de anjos e de figuras bizantinas ornavam a habitação de João e Catarina. E' fora de dúvida que nutriam a devoção da época por São Miguel, o "gonfaloneiro" dos exércitos brilhantes. Seus dias festivos eram determinados pela Igreja e pelos mistérios do Salvador. Nas épocas de Natal e Páscoa os sacerdotes derramam cantos de alegria nas almas dos fiéis. De quando em vez, um frade menor fala, com aqueles modos de São Fran­cisco, sobre o desprezo do mundo, a pobreza voluntária, a penitência e a felicidade do céu.
Ordinàriamente, ouvindo a um sermão, as crianças movem a cabeça sem cessar, mexem-se, bocejam, ador­mecem ou inventam alguma travessura. Rosa, porém, escuta imóvel, com toda a atenção.
— Que novidades me trazes de Deus? — pergun­tava Santa Clara a Frei Junípero. A mesma pergun­ta parecia pairar nos olhos de Rosa, fixos no pre­gador. E chegando à casa, ela reproduzia fielmente o sermão ouvido.
Cedo os frades menores difundiram pelo mundo os feitos e as obras de seu pai Francisco. A fim de levarem os homens a compreender a Santa Missa, re­petiam as próprias palavras de Francisco: "Sobre a terra, eu nada vejo do Filho de Deus, a não ser seu santo Corpo e Sangue; e quero honrar e venerar es­tes mistérios acima de tudo".
No tempo do Natal, monjes e monjas gostavam de relembrar aquela noite maravilhosa em que São Fran­cisco, tomando em seus braços o Menino Jesus ador­mecido, o aqueceu e despertou. E acrescentavam que o Poverello apareceu na terra para aquecer e des­pertar o amor de Jesus, adormecido nos corações enregelados dos cristãos.
Rosa distribuía ao seu redor aquilo que lhe pare­cia um festim  para a alma; distribuía migalhas  de sua comida aos passarinhos  e, não raras vezes, presenteava com  todo o seu pão aos pobres.
João e Catarina queixavam-se muitas  vezes: po­bres na condição deles, deveriam alimentar os famin­tos? Se com  esta  idade  a menina  se priva do pão, será franzina e doentia pelo resto da vida. 
Mas a criança se não podia conter de correr aos casebres assolados pela fome. Num dia de inverno, quando ia levando pão aos vizinhos famintos, encontrou o pai. Aproximou-se-lhe furioso para ver o que levava no avental. Mas quedou-se estupefato, pois só encontrou rosas de cores variadas.
Esta pequena maravilha, acontecida na vida de muitos santos, foi muito comentada e não poucas ve­zes entrelaçada com a lenda. Mas, tomando-se em conta o milagre ininterrupto que foi a vida de Rosa, este pequeno milagre, num dia de inverno, afigura-se nos natural.
Na mesma época, os olhos de uma criatura mortal contemplaram na fronte de Santa Clara o nimbo do Paraíso. E os pães dados aos pobres se transformaram sempre em rosas eternas, quer os vejam ou não olhos humanos.
De manhã e à tarde, ia Rosa com as vizinhas da sua idade até à fonte, para buscar água; estas ta­garelavam, riam-se e a importunavam ao seu bel pra­zer, pois sabiam todas que ela jamais se alterava. Podiam injuriá-la, caluniá-la que ela jamais se enco­lerizava.
Muitas vezes, acompanharam-na até a sua porta para poderem ver os operários tirando terra e os pe­dreiros erguendo o palácio do Imperador. Deslizando como ratinhos por entre os andaimes, admiravam-se ao dar com os corredores e galerias, que seriam fe­rozmente dissimulados e protegidos, uma vez que no alto das torres flutuassem as águias imperiais.
Certo dia, uma do turbulento bando quebrou a bilha que a mãe lhe confiara com a recomendação costumeira: — Toma grande cuidado, porque se a partires não poderei comprar outra.
Assim, ao chegar à casa, após o delito, foi logo dizendo:
—   Não fui eu, foi a Rosa.
E a filha de João e Catarina viu-se diante de uma comadre, de faces rubras, que vociferava e mostrava os destroços colhidos na fonte. Rosa escutou pacientemente as recriminações e as injúrias; ajuntou en­tão os cacos da bilha e pediu a Deus que se compadecesse de uma mulher desvairada. Não ensinara Francisco que por amor de Cristo se deviam suportar as injustiças e o sofrimento? Depois disso, a me­gera podia levar para sua casa um objeto no qual não se percebia traço algum de fratura.
Em Viterbo, ainda hoje, os turistas que ignoram a história da santa, descobrem surpreendidos, nas pe­que-nas lojas onde se vendem estatuetas coloridas, a figura de uma menina carregando uma bilha, que eles tomam por uma imitação de Greuze.
Nem é raro, por aquelas ruas barulhentas, poderem assistir, muitas vezes, a uma breve ce-na, entrecorta­da de gritos, semelhante aquela que se passou en­tre uma senhora da cidade e Rosa.
A menina viera reclamar uma galinha de pluma­gem escura, a melhor poedeira de Catari-na.
— Desavergonhada, que vens tu fazer aqui? — gri­tou a vizinha com tamanho mau hu-mor, que à pobre menina só restou retirar-se, toda humilhada.
No dia seguinte, a ladra da galinha viu apa-recer sobre sua face direita uma coisa estranha: os Bolandistas dizem que eram penas. Tratava-se, antes, de uma espécie de erisipela ou eczema, que desapare­ceu à simples oração de Rosa. A mulherzinha en­trou em si, reparou seu mal feito com verdadeira con­trição, coisa, aliás, não muito comum naqueles tem­pos em que os apetites, aguçados pela miséria, tor­navam o homem seme-lhante ao animal.
A época tornava-se sempre mais calamitosa e sinis­tra. As pessoas de bem repetiam as pala-vras do Papa:
— "Do mar emergiu um monstro com patas de urso, com feições de leopardo, cuja boca só se abre para blasfemar Deus e os santos".

Continua no informativo – Ano V -            DEZEMBRO DE 2014  -  Nº  07

                                                                                                  .X.X.X.X.X.X.X.X.X.
SANTOS FRANCISCANOS

MES DE NOVEMBRO

1 — SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
        B. Rainério de Sansepolcro, 1ª Ordem.
2 COMEMORAÇÃO DE TODOS OS DEFUN­TOS
3 — B. Margarida de Lorena, 2ª Ordem.
4 — S. Carlos Borromeu, 3ª Ordem.
5 — BB. Miguel Kizaiemon e Lucas Kiiemon,
        3ª Ordem, mártires do Japão  
6 — B. Paulo  de   S. Clara,  1ª Ordem,  mártir no  Japão
7 — B. Helena Enselmini, 2ª Ordem.
8 — B. João Duns Scoto  — culto aprovado
9 — B. Joana de Signa. 3ª Ordem.
10 — S. Leão, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
11 — B. Gabriel Ferreti, 1ª Ordem.
12 — B. João da Paz, 3ª Ordem.
13 — S. Diogo de Alcalá, 1ª Ordem.
14 — S. Nicolau Tavelic, 1ª Ordem, mártir
15 — S. Deodato   de   Rodez, 1ª Ordem,  mártir 
16 — S. Pedro de Narbone, 1ª Ordem, mártir
17 — S. Isabel da Hungria, 3ª Ordem.
18 — B. Salomé de Cracóvia, 2ª Ordem.
19 — S. Inês de Assis, 2ª Ordem.
20 — S. Estêvão de Cuneo, 1ª Ordem, mártir
21  — S. Nicolau, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B. Bernardino de Fossa, 1ª Ordem.
23 — B. Humilde de Bisignano, 1ª Ordem.
24 — B. Mateus Alvarez, 3ª Ordem, mártir no Japão.
25 — B. Isabel Bona, 3ª Ordem.
26 — S. Leonardo de Porto Maurício, 1ª Ordem.
27 — B. Francisco Antonio Fasani, 1ª Ordem.
28 — S. Tiago da Marca, 1ª Ordem.
29 — TODOS OS SANTOS DA ORDEM FRANCISCANA

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