sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE DEZEMBRO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofspetro@ig.com.br
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus



INFORMATIVO
Ano VI  DEZEMBRO DE 2014 -  Nº  07

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUF

CAPÍTULO   V

DIAS   DE   ASSOMBRO   (continuação)

       Ao toque do Ângelus, nos sermões, comentavam-se em voz baixa as recentes atrocidades de Frede­rico II, para destruir o que ele chamava "a cizânia da liberdade". O tratamento a que submeteu os re­féns em Bréscia, colocando-os vivos diante das máquinas de guerra, provocou comiseração e indignação gerais. Excomungado pela segunda vez em 20 de março de 1239, ergueu-se, mais violentamente que nunca, contra o Papa, secundado por seus filhos legítimos e bastardos e por seus vassalos, cujas cruel­dades recebiam o aplauso do Imperador.
    Assim escrevia ao filho Ênzio, em 14 de Outubro de 1239: "Quanto ao que tiveste o cuidado de nos comunicar a respeito dos habitantes de Città de San Angelo, contra os quais procedeste com justiça, con­forme o reclamava a sua maldade, destruindo-lhes as muralhas, queimando-lhes as estalagens e as habitações, enforcando, mutilando, banindo e desterrando os homens para sempre, foi de sumo agrado à nos­sa alteza e queremos que este local permaneça deso­lado".
     Os partidários de Frederico eram os gibelinos, os do Papa eram os guelfos. Podia-se pertencer ora a um partido, ora a outro. Assim sucedeu com Dante e mais tarde com Otão IV, que de guelfo passou a gibelino, ao se tornar imperador. Enquanto os guer­reiros das duas partes se mediam nas batalhas, os poetas trocavam entre si maldições e injúrias.
     Um amigo do Imperador cantava: "As estrelas e o vôo dos pássaros anunciam que o mundo todo ge­merá aos golpes de um só martelo. Roma, sempre hesitante, agitada por tantos erros, deixará o título de capital do mundo".
     E o poeta guelfo respondia, visando Frederico: "A Escritura o anuncia, a voz do povo o repete, teus pecados falam com eloquência: terás vida breve e castigo eterno".

CAPITULO  VI

CANTO   NAS   TREVAS

                                                                                  "Eleva-se um canto, cuja suavidade não posso com-                                                                                     parar a música alguma, porque conhecemos apenas                                                                                      as da terra. Mas a harmonia de que fa­lo brota  do
                                                                                   além e sobrepuja as modulações deste mundo.  Os
                                                                                   cantos terrenos são apenas uma sombra para preli-
                                                                                   bá-la" (Luís Lefebvre, Empreints d'Assise).

       Quando a doçura do Evangelho está por se der­ramar sobre muitas almas transidas, suscita Satã um pala-dino para atacar a Igreja. Frederico II, príncipe hipócrita e dissoluto, cego pelo orgulho e senhor de certo engenho, seria capaz de implantar na Europa um novo paganismo. Suas táticas, universalmente co­nhecidas, pareciam infalíveis.
       O filho Ênzio punha-as diligentemente em prática; o genro Ezelino interpretava-as sabiamente. O ambien­te enchia-se com os rumores das façanhas de Ezelino: destruição em Vicença, torturas e execuções de re­féns, calabouços de Pádua que levavam o nome de Zélios e de Malta,  onde eram encerrados os prisio­neiros; cisternas de Verona muradas sobre as vítimas.
       Na eternamente renovada batalha entre os anjos e os demônios, podem-se facilmente identificar os sol­dados dos dois exércitos: o distintivo dos primeiros é a alegria e dos últimos a tristeza.
Ao tempo em que os súditos do Inferno se movi­mentavam, preparando-se para o combate e a matança, Francisco estendia suas mãos ao Serafim, pa­ra receber os sinais do Mestre. Francisco encerrava a sua peregrinação no alvorecer do século em que Frederico queria imprimir seu sinete. Morria, nem se­quer suspeitando da maldade de Frederico, pois que declarara aos seus Frades:
"Se eu conhecesse o Imperador, lhe suplicaria que neste dia (Natal) ordenasse a todos distribuir ali­mento aos pássaros, mormente às nossas irmãs an­dorinhas; e aos que tivessem animais nos estábulos, por amor ao Menino Deus nascido num estábulo, lhes dessem neste dia um alimento farto e saboroso. E desejava também que neste dia os ricos recebessem os pobres em suas mesas".
Mas o Imperador zombava das andorinhas, dos animais nos estábulos e dos pobres nos tugúrios. Uma tal petição, sem dúvida, lhe teria despertado o riso. Pois ignorava inteiramente a nova alegria que os­tentava um nome novo "a perfeita alegria".
Francisco acabava de revelar ao mundo os acordes desta melodia e seus irmãos, seus filhos, os homens amigos dos anjos, todos sabiam que a perfeição des­ta felicidade se encerrava na fórmula: "suportar, por amor de Cristo, sofrimentos, injúrias e injustiças de toda espécie".
Seus discípulos, ao atravessarem as cidades, deviam, como "bons jograis de Deus, enternecer o coração dos homens, elevando-os à alegria espiritual".
Ao pregar diante do Papa e dos cardeais, o Santo foi tomado de tal emoção, que, enquanto falava, se pôs a dançar, ao ritmo do canto que lhe brotava da alma.
Entregue à oração, Frei Masseo deixava escapar um grito de alegria, semelhante ao arrulho da pomba. Interrogado como sentia prazer em cantar uma só nota, respondia que lhe agradava cantar uma só nota, porque sua felicidade estava posta numa só coisa.
Na introdução à Primeira Regra, Francisco não ape­nas convidava à SSma. Virgem para louvar o Rei dos Céus, "mas também aos bem-aven-turados Miguel, Ga­briel, Rafael, aos coros dos espíritos celestiais, a to­dos os santos que foram, são e serão".
Se Francisco já associara os coros dos espíritos gloriosos ao seu pensamento, a resposta ao seu ape­lo "aos santos do futuro" era dada, presentemente, por uma criança de Viterbo. Crescia ela à sombra de uma fortaleza, erguida por uma ave de rapina; e os ecos das violas e flautas, das danças e festas, não lhe interrompiam a prece. Já gozava de tanta fama, que não poucas vezes pessoas da vizinhança e mes­mo estranhos a vinham despertar do seu êxtase para lhe pedir auxílio. Sucedia, mesmo, durante a noite, entregar-se à oração com tal fervor, a ponto de não poder dominar os afetos. Erguia-se, então, abandona­va o aposento e, ao ar livre, os olhos fixos nas estre­las, punha-se a cantar.
Elevada às alturas, nas asas da prece, imitava a andorinha, que solta gritos de alegria na imensidade azul. Os que não dormiam, os que vigiavam, estre­meciam aos acentos desta voz tão pura. Abriam as janelas, as portas, mas a mensageira já havia desapa­recido. E o canto se extinguia depois de se ter uni­do ao do Paraíso e ambos terem-se feito pressentir, como por milagre.

Continua no informativo – Ano V -            JANEIRO DE 2015  -  Nº  08

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE DEZEMBRO

1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena, 3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,   mártir   de  Ceuta, 1ª Ordem                  
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano, 3ª Ordem, mártir no Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 — B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria   Francisca   Schervier, 3ª Ordem Regular
17 — B. João   de   Montecorvino, 1ª Ordem, culto ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem

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