terça-feira, 24 de outubro de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15
 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  OUTUBRO DE 2017 -  Nº  04

SANTO ANTONIO

                                                                                         Frei Hugo D. Baggio,OFM


12 — CAPÍTULO DAS ESTEIRAS

Esta reunião convocada por Francisco de Assis é conhecida na história com o nome de "Capítulo das Esteiras". Levou este nome porque Francisco, na sua simplicidade e confiança filial na Providên­cia, não se preocupara com muitos preparativos, com acomodações e alimentações, com equipes de recep­ção e demais exigências de reuniões populosas. Con­vocara os frades e aguardara. Os assissenses e vi­zinhos vieram-lhe em socorro: na esplanada da igre­jinha da Porciúncula, a sede da Ordem, construíram um grande número de cabanas, com ramos entrela­çados e colmos para cobertura, além de esteiras pa­ra os grupos dos frades se acomodarem, segundo as várias províncias ou regiões, ou países. Daí o no­me do evento.
A data da abertura fora marcada para 29 de maio de 1221. Segundo as crônicas, mais de três mil frades se reuniram, em Assis, nesta oportunidade, numa eloquente demonstração da pujança da Ordem, com pouco mais de dez anos de existência. Lá estava Frei Francisco e os companheiros da pri­meira hora. Lá estavam homens de tamanhos e es­taturas variadas, de línguas diferentes, de climas e regiões diversas, vestidos com o mesmo hábito, aquentados pelo mesmo ideal. Entre eles, o grupo da Sicília que trazia em sua companhia um frade português, que, de olhos bem abertos, a tudo obser­vava.
Santa fraternidade, colóquios e orações, reu­niões e grupos, e, no final, os problemas foram re­solvidos, a Ordem foi estruturada mais solida-mente, Frei Francisco recebeu um Vigário substi-tuto na pes­soa de Frei Elias, todos se encheram de santa soli­citude e puro entusiasmo, bebido nas fontes crista­linas da fundação. E ali ficaram até 8 de junho, quando em grupos prepararam as despedidas, para buscarem suas terras e, com redobrado ardor, viver o ideal franciscano... ,

13 — UM FRADE SOBRANDO

Terminado o Capítulo das Esteiras, recebi-da a bênção do Pai, os grupos se recompuseram e, com a felicidade a lhes cantar nas almas, retomaram os caminhos do mundo, corações aliviados, convicções robustecidas, os pés descalços e a esperança mais moça. Dentro de poucas horas, a algazarra, que en­chera a esplanada de Santa Maria dos Anjos foi sendo substituída pelo miúdo canto das cotovias. Apenas um que outro frade por ali ficou, num tra­balho de última hora. Entre eles estava Frei An­tônio.
Mas não ficara para ultimar trabalhos ou en­cerrar alguma missão. É que ninguém o havia es­colhido para compor a comitiva para alguma Provín­cia, seja da Itália, seja de outra terra distante. Olha­ram-no e o descobriram-no tão fraco e de aparência doentia que não oferecia garantias para longas ca­minhadas a pé, ao sol e às intem-péries. Ao parecer de todos, melhor seria quedar-se em Assis, junto ao Fundador. O Provincial da Espanha e Portugal, Frei João Parente, não viera para o grande encontro, caso contrário o teria levado consigo, pois o co­nhecia.
Então, Frei Antônio, na sua humildade ache­gou-se a Frei Graciano, Provincial da Romanha, que não ficava longe, e pediu que o ajuntasse à sua comitiva. Não pediu Frei Graciano nenhuma credencial, nem atestado de bons antecedentes, nem Frei Antônio, na sua humildade, lhos deu. Não falou de sua origem, nem de seus estudos. Silen­ciou seus títulos e conhecimentos. Apenas pediu um cantinho para louvar o Senhor. Frei Graciano, compadecido, levou-o consigo até a Romanha e ali lhe concedeu a licença para retirar-se à solidão de Montepaolo, onde parecia que Frei Antônio iria sepultar todo seu saber e todo seu sonho missio­nário.
Na verdade, estava aprofundando um e outro, porque seu dia estava para nascer e ele necessita­va de uma reserva de luz muito grande, pois as tre­vas que o aguardavam tinham goelas enormes. . .

14 — INÉRCIA FECUNDA

    Montepaolo era um pequeno eremitério que os frades haviam erguido numa encosta, em meio ao arvoredo, mas aberto para uma paisagem larga e convidativa, nos contrafortes dos Apeninos, cor­dilheira central da Itália. Os frades companheiros de Francisco tinham um forte veio poético para escolher seus locais de habitação, onde o ambiente de oração se casava com a beleza, através da qual Frei Francisco lhes ensinara chegar até Deus e até o coração dos mistérios. Assim brotaram, por toda parte, casas maravi-lhosas, cujos nomes evocam um canto que os frades escreveram ao longo dos séculos, como Gréccio, onde nasceu o presépio, Cárceri, plantada como um ninho no meio da flo­resta, Fonte Colombo e tantos outros, conservados pela Itália franciscana cheios de lembranças heróicas.
    Assim era Montepaolo, onde Frei Antônio se acolheu, no verão de 1221. A primeira coisa que
abraçou com entusiasmo foi o retiro e o silêncio que ele povoava com suas orações e meditações, aproveitando os conteúdos auridos em Coimbra. Exemplifica-o o fato seguinte: um irmão havia transformado uma gruta austera, junto aos roche­dos, em cela de oração. Frei Antônio, humilde­mente, lha pediu e a recebeu e ali se instalou. Pa­ra lá se dirigia, diariamente, após os exercícios co­munitários matinais, levando consigo um pedaço de pão e uma bilha de água. Acrescentava, assim, à oração e à contemplação, o jejum. Biógrafos contam que tais foram as penitências que seu cor­po enfraqueceu a ponto de precisar, em certa altu­ra, arrimar-se a algum confrade para poder loco­mover-se da gruta ao ermitério e de volta a esta. Pois, desejava participar, rigorosamente, dos exer­cícios comunitários.
E assim passou meses neste exercício de puri­ficação e preparação espiritual, aguardando, na tranquilidade dos santos, a hora de Deus, colocan­do alimentos em seu alforje de peregrino, pois pressentia a viagem longa. . .

Continua no informativo – Ano IX -            NOVEMBRO DE 2017  -  Nº  05

    Oração Para pedir a luz na escolha da vocação
Meu glorioso S. Antônio, vós que seguistes imediatamente o chamado do Senhor, deixando tu­do, ajudai-me a distinguir, no meio dos mil cami­nhos que me são oferecidos, aquele que mais cor­responde à vontade de Deus na minha vida, pois desejo sinceramente fazer esta vontade. Que eu saiba superar os problemas e as dificuldades, as promessas e os riscos, e acabe abraçando aquele estado de vida, no qual eu possa ser mais útil ao próximo e melhor me possa realizar como ser hu­mano e filho Deus e por ele alcance minha eterna salvação. Assim seja!

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE OUTUBRO

1 — B. Nicolau da Forca Palena, 3ª Ordem.
2 — BB. Miguel Jamada e Lourenço Jamada, 3ª  Ordem, mártires do Japão.
3 — TRÂNSITO  DE   S. FRANCISCO  DE ASSIS
4 — SOLENIDADE DE S. FRANCISCO DE ASSIS
5 — BB. Luís Maki e João Maki, 3ª Ordem, mártires no Japão.
6 — S. Maria das Cinco Chagas, 3ª Ordem.
7 — NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
8 — B. Martinho  Gomez,  3ª Ordem, mártir no Japão.
9 — BB. Gaspar Vaz e Maria Vaz, 3ª Ordem, Mártires do Japão.
10 — S. Daniel, 1ª Ordem, mártir em Ceuta.
11 — B. Luísa, 3ª Ordem, mártir no Japão
12 — S. Serafim de Montegranário, 1ª Ordem.
13 — BB. João Tomachi e seus filhos Domingos,  Miguel, Tomás e Paulo, 3ª Ordem, mártires do Japão.
14 — BB. Ludovico Mihachi e seus filhos Fran-
          cisco e Domingos, 3ª Ordem,  mártires do Japão.
15 — B.Francisco de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir do Japão.
16 — B. Tomás Tzugi, 3ª Ordem, mártir no Japão
17 — B. Baldassarre  de  Chiavari, 1ª Ordem.
18 — B. Bartolomeu Laurel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
19 — S. Pedro de Alcântara, 1ª Ordem. 
20 —  B. Contardo Ferrini, 3ª Ordem.  
21 — S. Angelo, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B.Tiago de Strepa, 1ª Ordem.
23 — S. João de Capistrano, 1ª Ordem.
24 — B. Josefina  Leroux,   2ª Ordem, mártir.
25 — B. Domingos de S. Francisco, 1ª Ordem,  mártir no Japão.
26 — B. Boaventura   de   Potenza,  1ª Ordem.
27 — B. Ludovico Baba, 3ª Ordem, mártir do Japão.
28 — B. Lúcia Fleites, 3ª Ordem, mártir do Japão
29 — B.Tomás de Florença, 1ª Ordem.
30— B. Angelo de Acri, 1ª Ordem.
31— B. Cristóvão   de   Romagna,  1ª Ordem

Nenhum comentário:

Postar um comentário