terça-feira, 16 de janeiro de 2018

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE JANEIRO DE 2018 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  JANEIRO DE 2018 -  Nº  07

SANTO ANTONIO

                                                                                       Frei Hugo D. Baggio,OFM

21 — NO SUL DA FRANÇA

    Nomeado que fora mestre de Teologia pelo próprio Francisco, Frei Antônio lecionou em Bo­lonha, durante certo tempo, sem deixar de pre­gar nas redondezas. Mas, em fins de 1224 ou princípios de 1225, encontra-se no sul da França. Não sabemos, pela história, com precisão, o que o teria levado até lá. Conjecturam os historia­dores, chegando alguns a supor até maquinações do sucessor de S. Francisco, Frei Elias, que para lá o teria enviado, a fim de mante-lo longe de si, pois via nele um rival. Outros mais benignos dizem que o próprio Frei Antônio, que sempre conservara aceso o ideal missionário, se oferecera a Frei Elias para ir pregar no sul da França, re­gião muitíssimo precisada naquela oportunidade.
    Embora pátria dos trovadores e dos jograis que levaram sua poesia e sua alegria até Portu­gal e de lá para o Brasil, e também centro de cortes galantes, o sul da França tornou-se um ni­nho da heresia. Sobretudo os valdenses que por ali se haviam estabelecido, tomando a cidade de Albi como quartel-general e tornando-se conhe­cidos como albigenses. Até uma cruzada se fez necessária, movida pelo Papa. Muito sangue cor­reu, muitas mortes aconteceram, muita devastação ficou na passagem. Muito pregou o zelo e a santidade de S. Domingos de Gusmão e seus filhos, mas a tudo resistiram os hereges.
    Sabemos do amor de S. Francisco pela Pro-vença, terra de sua mãe. Gostava da língua franfran­cesa e dele se servia para louvar o Senhor e ex­pressar os momentos de júbilo que o inundavam. Sem dúvida, esta afeição à terra francesa pode ter pesado na resolução de Frei Antônio que aca­bou se instalando em Montpellier, onde, no conventinho local, ensinava teologia aos frades e se adestrava na língua provençal para poder pregar, depois. Também, aqui, os prodígios enchem os dias de Frei Antônio.

22 — DOIS FATOS EM MONTPELLIER

    Enquanto lecionava em Montpellier, um dos noviços, isto é, dos estudantes que haviam entrado na Ordem, resolveu fugir, em plena noite. Mas levou consigo o Saltério de Frei Antônio, livro dos Salmos, onde o Mestre havia feito aponta-men­tos. Quando Frei Antônio se deu conta do rou­bo, pôs-se logo em oração. Segundo os antigos biógrafos, quando o noviço passava por uma pon­te ouviu uma voz ameaçadora:
    — Volta para o convento e entrega a Frei Antônio o Saltério que lhe roubaste, caso contrá­rio, atiro-te ao rio, onde morrerás no teu pecado.
    O noviço quis resistir, mas pensou ver uma figura ameaçadora que o fez regressar ao Con­vento e restituir o Saltério. Ao que parece, vem daí a confiança que faz o povo recorrer ao Santo sempre que perde alguma coisa.
    Outro episódio vestido de maravilhoso é este: num charco, não longe do convento, as rãs coaxavam com estridência. O barulho distraía e atra­palhava os estudantes. Ao que Frei Antônio se dirigiu a elas e com a autoridade que lhe era pe­culiar, proibiu-as de coaxar, impondo-lhes silên­cio. Dizem os historiadores do Santo que, ainda hoje, as rãs deste charco são mudas, porque Frei Antônio não retirou a proibição de coaxar. ­
    Em Montpellier, viveu o ano de 1225, pas­sando, no final dele, para Tolosa, onde também fundou estudos e ministrou teologia aos frades. Ali ficou pouco tempo, pois foi chamado a ser superior do convento de Puy, em plena região da heresia. Em toda a parte, a pregação de Frei An­tônio despertava entusiasmos e provocava conver­sões. Travava verdadeiros combates para provar a autêntica doutrina, sobretudo a da presença de Cristo na Eucaristia. Assim, percorreu várias ci­dades, com seu verbo inflamado, iluminando as inteligências e restaurando a ordem religiosa e pú­blica.

23 — A PROVA DA MULA

Há um fato muito conhecido na vida de Frei Antônio que os historiadores colocam, ora acon­tecido na cidade de Rímini, ora na cidade de Tolosa. Ao que tudo indica, foi nesta última que ele se deu. Vivia ali um herege que primava por sua hostilidade contra a presença de Cristo na Eucaristia. Revoltava-se com todo ardor contra esta possibilidade e fechava-se a todo argumento, por mais sutil e convincente que fosse. Nem se­quer Frei Antônio com seus argumentos bem ali­nhavados e devastadores conseguiu fazer caminho naquela inteligência e naquele coração. Por isso recorreu a um estratagema. Disse ao herege:
        —  Se tua mula adorasse o Corpo de Cristo, acreditaria  estar  ele  verdadeiramente  presente  no Sacramento do altar, como o ensina a Igreja?

—  Num caso desses — respondeu irônico — dobrar-me-ia à evidência. E farei mais:  deixa­rei o animal dois dias sem comer.   Ao terceiro dia, aqui na praça, submeterei a mula a um teste: Eu apresentarei a ela um feixe de feno e tu apre­sentarás a Hóstia que dizes ser o Corpo de Cristo. E veremos qual a atitude do animal.
    Aceito o pacto, aguardaram o dia. Na hora marcada, todos os personagens na praça, cerca­dos pela multidão curiosa. O herege apresentou o feixe de feno à mula faminta e o frade apre­sentou a Custódia com a Hóstia. E aconteceu o prodígio: como se a mula tivera uso da razão, aproximou da Hóstia, dobrou os joelhos e ali ficou em atitude reverente. Levantou-se somente depois que Frei Antônio lhe deu ordem.
    Haviam caído as últimas resistências. O he­rege reconheceu sua obstinação nascida de um or­gulho tolo e reconheceu também que a palavra de Cristo no Evangelho: "isto é meu corpo", era uma verdade. Frei Antônio dobrara a racionalidade através da irracionalidade.   

Continua no informativo – Ano IX -            FEVEREIRO DE 2018  -  Nº  08

3.    Oração a S. Antônio para pedir serviço

Santo Antônio, em vossa vida procurastes tra­balhar sempre pela glória de Deus e pelo bem das almas. Olhai compassivo para minha necessidade. Preciso de trabalho para cumprir o mandamento do Senhor e dele preciso também para meu próprio sustento e de meus familiares. Vós que tanto po­deis junto de Deus fazei com que encontre um tra­balho digno, remune-rado, honrado, para que possa sentir a alegria de estar servindo a Deus e estar cumprindo minha obrigação para com aqueles que me foram por ele confiados. Ajudai-me, pois nes­te momento angus-tioso, vós que conhecestes o va­lor do trabalho, o sacrifício da fome, a alegria de um lar pacificado. Assim seja!

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JANEIRO

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos

18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora  das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.      
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das Filhas de Maria   Auxiliadora

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