quinta-feira, 7 de junho de 2012

O ARAUTO DO GRANDE REI


JORNAL DE MAIO DE 2012 
     
      A vida em fraternidade: relação de intercâmbio e comunhão

- Experimentemos e partilhemos a bondade de Deus. Para Francisco o seguimento de Jesus e seu projeto missionário se faz em fraternidade e fraternalmente. Comecemos por João 13,34-35. O texto deixa muito claro que o verdadeiro sinal do cristão, isto é, do seguidor de Jesus Cristo, é o amor mútuo. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. O amor mútuo é a nota característica fundamental do seguidor de Jesus.     
         Continuemos refletindo João 13,1-17, observando passo por passo a atitude de Jesus. Primeiro o despojamento da autoridade, ele tira o manto. Depois a investidura da condição de servo, cinge-se com uma toalha. Coloca a toalha no lugar de avental. Em seguida se põe a lavar os pés dos discípulos. Ora, porque os pés? Por que os pés são os servos das pessoas. São eles que as carregam. Por essa pratica Jesus ensina a servir os servos. Muitos não acham indigno nem desonroso servir senhores, pelo contrario, falam de “boca cheia”. Sou servo de fulano de tal. São raras as pessoas que publicam que servem servos. A dica de Jesus vai por aí. Discípulo de Jesus Cristo precisa servir os servos. A outra dica é que amar é servir. Amor autêntico se traduz em ação em favor dos pequenos.
         Para Francisco de Assis cada irmão é um dom, um presente do Senhor. O que ele faz com o dom? Busca orientação no Evangelho para saber. Crendo que foi o Senhor que enviou o irmão o Senhor também dirá o que fazer com ele. Assim, o centro da fraternidade não é nem Francisco que foi o primeiro, nem Bernardo, o novo irmão que esta chegando, mas Jesus que na verdade é o responsável pelo encontro dos dois. Francisco e Bernardo se encontram e formam fraternidade por Jesus e em Jesus.
         Vejamos ainda o que diz Espelho da Perfeição 85. Aí Francisco nos apresenta 9 frades com 17 virtudes e diz que eles, juntos, unidos, constituem o frade perfeito. Isso significa que o frade perfeito não é um individuo, mas uma fraternidade, os frades unidos, comungando e partilhando é que constituem uma perfeição. O que isso nos ensina? Que a maravilha que buscamos é construída com a partilha, a disponibilidade dos dons de cada irmão, mas nos diz também que o inferno se constitui da comunhão dos defeitos de cada um. Os mesmos 9 frades têm tantos defeitos quantas virtudes. Se optarem por colocar os defeitos para funcionar e se focarem neles vão ficar do jeito que o diabo gosta. A fraternidade ótima e a fraternidade péssima podem ser feitas com as mesmas pessoas. Depende da decisão que elas tomaram na relação de umas com as outras.

Fr. Moacir Casagrande OFMCap.

A Ascensão do Senhor na vida do cristão

Depois que o Senhor Jesus apareceu a seus discípulos foi elevado ao céu. Este acontecimento marca a transição entre a glória de Cristo ressuscitado e a de Cristo exaltado à direita do Pai. Marca também a possibilidade de que a humanidade entre no Reino de Deus como tantas vezes Jesus anunciou. Desta forma, a ascensão do Senhor se integra no Mistério da Encarnação, que é seu momento conclusivo.

Testemunhas de Cristo

A Ascensão de Cristo é também o ponto de partida para começar a ser testemunhas e anunciadores de Cristo exaltado que voltou ao Pai para sentar-se à sua direita. O Senhor glorificado continua presente no mundo por meio de sua ação nos que crêem em sua Palavra e deixam que o Espírito atue interiormente neles. O mandato de Jesus é claro e vigente: "Ide a todo o mundo e proclamai o Evangelho à toda a criatura". Por isso, a nova presença do Ressuscitado em sua Igreja faz com que seu seguidores constituam a comunidade de vida e de salvação.

A força do Evangelho

A Ascensão de Cristo ao céu não é o fim de sua presença entre os homens, mas o começo de uma nova forma de estar no mundo. Sua presença acompanha com sinais a missão evangelizadora de seus discípulos.

A comunidade pós-pascal necessitou de um tempo para reforça sua fé incipiente no Ressuscitado. A Ascensão é o fim de sua visibilidade terrena e o início de um novo tipo de presença entre nós.

Missão da Igreja

São Lucas, depois de escrever seu Evangelho, empreende também com a inspiração divina a tarefa de redigir algo do que ocorreu depois que Jesus ressuscitou e subiu ao céus. É a história do início da Igreja, os tempos fundacionais nos quais a mensagem cristã começa a ser proclamada como uma doutrina nova e surpreendente que deveria transformar o mundo inteiro. Assim nos refere que o Senhor, antes de subir ao trono de sua glória e enviar-lhes a força avassaladora do Espírito, aparece-lhe uma e outra vez durante quarenta dias, para fortalecê-los na fé e encender-lhes na caridades, para animá-los com a mais viva esperança.

Toma tua Cruz

Com a Ascensão, o mandato de Jesus cobra uma força singular; compreendendo o valor da Paixão e da Morte. A partir dessa nova perspectiva, a Cruz era a força e a sabedoria de Deus. A partir desse momento podia-se falar em perdão e conversão, sem duvidas do amor e do poder divino de Jesus. Foi possível a conversão, exortar os homens para que se reconciliassem com Deus, cheio de misericórdia. Com a Ascensão de Jesus Cristo o caminho está aberto, e os fiéis convidados a percorrê-lo com Ele.

Oração

Concedei-nos, Deus onipotente, exultar de alegria e dar-vos graças nesta liturgia de louvor, porque a ascensão de Jesus Cristo, vosso Filho, é nossa vitória, e onde nos Ele,que é nossa cabeça, nos precedeu, esperamos chegar também nós como membros de seu corpo. Por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém.

A Lição do Fogo

Aprendendo a enxergar...

Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.

Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.

O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.

Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: -Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!
                                                                                                                                                                                (Autor desconhecido)
                                            
Esta mensagem nos leva a fazer uma reflexão...

Não há quem possa dizer que consegue viver sozinho, sem a ajuda de outrem. Todos precisamos ou precisaremos uns dos outros. Se nos afastarmos de tudo e de todos, morreremos! Uns de tristeza, outros de angústia, outros de solidão e ainda outros da falta de carinho ou até mesmo de uma simples palavra de conforto. Não se isole!

Para aqueles que são membros de um grupo, é necessário estar prontos a entender que eles fazem parte do fogo. Sabemos que o fogo é formado não apenas de um pedaço de carvão, mas de muitos pedaços, sejam grande ou pequenos. A chama de um pedaço grande de carvão se extinguirá da mesma forma que um pequeno, com a diferença que levará um tempo maior.
Cada um de nós somos um "pedaço de carvão" e se nos afastarmos do "fogo" (grupo), se ficarmos longe por muito tempo, perderemos nossa chama e nos apagaremos.

Mas para aqueles que são lideres, é preciso lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um "pedaço de carvão" e por promover a união entre todos os membros. O líder precisa entender que ele deve, a todo instante, estar atento com cada uma das "brasas" que estejam com seu brilho não tão incandescente, para puxá-la para perto do fogo (grupo), para que o fogo destas "brasas" possam ficar novamente fortes, e possam se tornar mais duradouras.

Assim é o cristão, é necessário que ele esteja em comunhão com os outros irmãos. No momento em que nos afastarmos, deixaremos de ter prazer nas coisas de 
Deus.
O motivo principal de nós cristãos estarmos no tempo, é louvar ao 
Senhor e manter a comunhão com os irmão. E se deixamos de ir à igreja, de ler freqüentemente a Bíblia, então nossa chama começa a se apagar e passamos a nos afastar do Senhor Jesus, que é o "Fogo".

Nós somos "as brasas" e 
Cristo, pela Sua Palavra, está nos trazendo de volta ao fogo, seja através do padre, do ministro, do pastor, de um amigo, de um conhecido, de um outro irmão.
Se não ficarmos firmes nas 
Suas Promessas, não conseguimos caminhar sozinhos. Quando estamos sós, com nossa chama apagada, não conseguimos ver mais nada e, passamos a ser guiados pelo nosso coração.

O Profeta Jeremias conhecia seu coração perverso e sabia que não podia se afastar de Deus. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9).

Extraído do site: www.dannybia.com



40 anos da unificação da OFS do Brasil
1972/2012

Especial para O Arauto do Grande Rei, da Fraternidade de Petrópolis,RJ

V

Preparando o II Congresso Nacional da OFS e promovendo a união de todas as Fraternidades

 A unificação da OFS do Brasil resultou de um trabalho de preparação, avançando aos poucos e por etapas, durante mais de 15 (quinze) anos. Grupos diversos se empenharam nesse objetivo, realizando-o com muito desprendimento, dedicação e amor, orvalhados por mil graças do céu. Hoje, a Deus e a eles, somos devedores de muita gratidão.

Iniciou-se esse trabalho antes de São Lourenço (1963), com o Encontro de Ipanema (1955) e com a união das três Obediências na Conferência dos Comissários  Provinciais para a OTSF (1957-1962). Cresceu com o Congresso de São Lourenço. Multiplicou-se com a tenacidade de Frei Mateus e de seus auxiliares no Secretariado Nacional. Foi chegando às Fraternidades Locais e aos irmãos e irmãs pela realização de Encontros e de fins-de-semana de estudo, reflexão e oração. A nova formação dos Terceiros encontrou em “Paz e Bem” material adequado e incentivos, inclusive, para os jovens. O boletim também divulgava informações sobre o que acontecia e se fazia, de interesse da OFS, aqui, no Brasil, em Roma e em outros países. Todos, religiosos e leigos, eram concitados a participar dessa renovação e atualização da Ordem Terceira Franciscana. Era assim que se ia caminhando para a unificação de todas as nossas Fraternidades.

Na seqüência, lê-se em “Paz e Bem”, 1965, nº 2, pág. 55: “A cúpula da Ordem III Franciscana do Brasil, aproveitando o encontro que se realizou na Guanabara (por ocasião do jubileu áureo de Frei Mateus), resolveu (em três sucessivas reuniões) após os esclarecimentos que foram sendo dados e os naturais debates”, acertar a data, o programa e outras medidas para a realização do 2º Congresso Nacional Interobediencial Terciário Franciscano.
               Decisões tomadas (em janeiro de 1965)
               a) – Local: Caxias do Sul, RS
               b)– Data:  de 7 a 11 de fevereiro de 1966, 3ª reunião Nacional Interobediencial de Dirigentes Terciários;
                              dias 12 e 13, II Congresso Nacional Terciário com congressistas vindos de todas as partes do
                              Brasil.
            c) – Os Comissários e os sacerdotes inscreverão nominalmente os leigos que participarão como seus as-
                   sessores. 
            d) – Constituir a Comissão Central, no Rio, com Frei Mateus, os leigos do Secretariado e outros leigos
                   das várias Obediências, que aceitarem participar.
            e) – Criar, anexa à Comissão Central, a Secretaria Geral da 3ª Reunião de Dirigentes e do 2º Congresso
                   Nacional da OFS. Entregar sua organização e funcionamento ao Ministro da Fraternidade de Petró-
                   polis. O irmão General Luiz Guimarães Regadas foi escolhido Presidente da Comissão Central.
            f) – Confiar a Frei Aloísio de Garibaldi, novo Comissário Provincial dos Capuchinhos do Rio Grande do
                   Sul, a organização da Comissão Local, incumbidos de todos os preparativos e da realização do
                   Congresso.
            g) – Apresentado por Frei Mateus, foi aprovado o Tema Geral do Congresso, desdobrado em cinco temas
                    particulares.
            Tema Geral: A nossa missão franciscana na Igreja é viver de maneira exemplar o santo Evangelho de N. Sr. Jesus Cristo.
            Os cinco temas:
            1º) – A mística do santo Evangelho.
            2º) – O espírito de pobreza vivido pelos leigos.
            3º) – O espírito de caridade fraterna no meio de um mundo de ódio e egoísmo.
            4º) – O espírito comunitário como Cristo o quer na família, na Fraternidade, na Igreja.
            5º) – A consagração do mundo pelo trabalho diário.

            Cada tema foi entregue a uma das Províncias Franciscanas para ser desenvolvido. Depois de ser elaborado por religiosos e terceiros, era revisado por uma Subcomissão, constituída pela Comissão Central, que poderia apresentar emendas de redação e outras sugestões. Se fosse o caso, revisado pelos autores, a Subcomissão aprovaria o texto, em definitivo. Era, então, remetido a todos os Comissários Provinciais, que o passariam às suas Fraternidades Locais para estudo. Resultado: os Congressistas, já antes de Caxias do Sul, conheciam os Temas que seriam submetidos à sua aprovação no Plenário do Congresso. Novidade? Não. Estávamos copiando o que fizera o Vaticano II na sua realização.

            A Comissão Central fez mais para essa conscientização e mobilização dos Terceiros para o Congresso. Propôs que as Fraternidades promovessem concursos internos de cartazes sobre São Francisco e a OFS. Outro concurso era para se ter a letra e a música do Congresso. A letra premiada foi a de Frei Carmelo, calcada nos temas do Congresso, com música de Frei Romano. Foi proposto ainda que as Fraternidades se organizassem para obter recursos para as despesas dos seus representantes no Congresso e também para a parcela de sua ajuda nas despesas do Congresso, que não serão pequenas.
            Outra medida importante foi a que cada Fraternidade fizesse um inquérito sobre como estava cumprindo as resoluções do Congresso de São Lourenço.

            Houve mais, porém.
            O Secretário Geral redigiu o texto do Regimento Interno do Congresso, o qual foi discutido em reuniões com a Comissão Central. No entanto, em conseqüência de um seu encontro, em São Paulo, com Frei Eugênio de Conchas e membros da Comissão Pro-Congresso, ligada aos Capuchinhos, o Regimento Interno foi reelaborado como Estatuto, incluindo o que haviam ponderado. Isto é. Que, sendo a OTF uma Ordem de Leigos, o Congresso Nacional devia ser dirigido por leigos, não como assessores dos Comissários, mas,  ao contrário, assessorados pelos Comissários. Importante, pois, foi essa decisão. Os Terceiros começavam a assumir a direção da sua Ordem. O Presidente da Comissão Central, um leigo, passava a ser o Presidente do Congresso Nacional.

            Frei Aloísio com a Comissão Local se desdobrava nos preparativos e se preocupava com o possível número de Congressistas para poder alojá-los a todos. Em maio, o Secretário Geral foi a Caxias do Sul para entrosar-se e colaborar com a Comissão Local. Em agosto, o Presidente da Comissão Central também foi a Caxias do Sul e a Porto Alegre, tendo realizado entendimentos e intensa divulgação do Congresso com o apoio das autoridades, de um modo geral, e dos franciscanos seculares, em particular.

            Em função da aprovação do Estatuto do Congresso, cada Obediência, por seu Comissário Nacional, devia nomear seu Presidente Nacional, que organizaria seu Discretório Nacional e, paralelamente, seriam organizados os Discretórios Provinciais. Pelos Franciscanos, Frei Mateus nomeou como Presidente Nacional a Dra. Mariana Lorena Bastos e como Presidente Provincial o Sr. Aylton Almeida. Por sua vez, pelos Conventuais, foi nomeado novo Comissário Nacional Frei Jerônimo Campioni, de Santo André,SP. Pelos Capuchinhos, Frei Aloísio foi confirmado Comissário Nacional. Ambos designaram o respectivo Presidente Nacional.

            No Rio de Janeiro, junto à Comissão Central, funcionavam várias Subcomissões, muito ativas.
            Para o Congresso, tratou-se de despertar em todo o Brasil um novo e mais vivo interesse por São Francisco e seu carisma, mediante cartas-circulares, correspondência e divulgação pela imprensa e pelo rádio. O Presidente da CNBB, os Bispos e os párocos foram informados sobre o evento e solicitados a apoiarem o movimento. Também às Autoridades civís dos Estados e Municípios foram dirigidas informações e solicitado apoio a esse movimento de renovação cristã, inclusive, nas escolas.

            Caminhava-se assim, com muita disposição, trabalho e união, alegria e esperança para a realização de um grande evento e de um sonho acalentado.
           
            Deus seja louvado!

                                                                                                               (continua no informativo de junho)
                                            
                                                                                                         Paulo Machado da Costa e Silva,OFS

Nota: – Os artigos podem ser transcritos, indicando-se a procedência.
             À medida que esses artigos vão sendo publicados no jornalzinho da nossa Fraternidade, eles serão
              colocados em nosso blog: ofssagradopetropolis@blogspot.com

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