BOLETIM
INFORMATIVO DE MAIO DE 2013
MARIA FRANCISCANA VIVA
Quando nós usamos uma palavra como teologia,
entendemos um “estudo das coisas de Deus”: é uma teoria. Na Igreja Oriental, em
vez, “teologia é a vida com Deus”. Podemos aprender com nossos irmãos do
Oriente e praticar uma mariologia franciscana que seja vida, ainda que alguns
de nós, dotados para isso, continuem a estudar aspectos teóricos.
Vamos tentar resumir algumas sugestões para a nossa
vida com Maria:
Como ela corresponde ao amor paterno fazendo-se
serva de Deus Pai, sirvamos cada dia a nossos irmãos gozando a plenitude de ser
filhos. Como ela se relaciona esponsalmente com o Espírito Santo que mora em
nossos corações e no de cada uma das outras pessoas que encontramos e com quem
convivemos. Como Maria concebe, dá à luz e nutre o Filho de Deus, vamos amar e
nutrir o Cristo que está nascendo todos os dias em cada pessoa que encontramos.
Como Deus a fez cheia de graça, vamos nos
esvaziando de toda posse e de todo consumismo, de todo comando e de toda
manipulação, de toda auto-complacência e de toda preocupação com o que estão
pensando oou dizendo de nós. Quanto mais virgens-vazios nós estivermos, mais
nos inundaremos com a graça de Deus: a vida da Trindade. Reconhecendo que
estamos caídos por ter abusado, vamos tratar de voltar cada dia mais
animadamente para a casa da Mãe de misericórdia, que vai nos levar à festa do
Pai, dos irmãos e irmãs.
Como acreditamos que ela é a Mãe do Cristo que está
em cada um de nós e do Cristo em que todos somos Igreja, vamos recorrer a ela,
para tudo que nos faz falta, mas especialmente para tudo que precisamos para
caminhar como Povo, como ela já fez. Vamos ajudá-la a ser Virgem feita Igreja. Como
Francisco e Clara souberam cantar suas maravilhas e louvá-la, vamos entoar uma
vida bem mais alegre e feliz. Como ela correspondeu plena e livremente à
bondade de Deus, vamos ser, com ela, virgens obedientes. Como ela fez crescerem
os talentos das virtudes que recebeu de Deus, vamos cultivar a nossa vida de
santificação.
Como Maria foi pobre e peregrina, vamos estar
sempre disponíveis para os que mais necessitarem de nós, onde quer que estejam.
Como aprendemos os caminhos de Maria com Francisco e Clara, vamos pôr em
prática o que São Francisco recomendou:
“E disse
aos frades: “Fiz o que me cabia; que Cristo vos ensine o que cabe a vós” (LM
XIV 3, 4)”.
No nosso meio, para o nosso bem e para o bem de
todos, vamos ser cada vez mais Claras e Francisco. Eles souberam como ser
Marias.
Pedroso,
Frei José Carlos Corrêa, OFMCap.
Maria Franciscana pag, 64
O Espírito Santo na mística franciscana
Para
São Francisco, a Ordem só tinha um Ministro Geral, que é o Espírito Santo, e
deveria ser guiada pelo sopro do Espírito do Senhor. «Desejava que se recebessem na Ordem
pobres e ignorantes, e não apenas ricos e sábios. ‘Deus -dizia ele- não tem em
conta essas diferenças; o Espírito Santo, que é o Ministro Geral da Ordem, repousa tanto sobre os pobres e
simples como sobre os outros’. Pretendia até que esta frase fosse incluída no
texto da Regra – mas a bula da aprovação já tinha sido publicada (a
29 de novembro de 1223); era
portanto tarde demais» (lC 123).
Neste Especial dedicado a
Pentecostes, nossa intenção é fazer uma reflexão dentro da mística franciscana,
oferecendo alguns textos de grandes mestres da espiritualidade.
O
capuchinho Leon
Robinot lembra que Francisco caminha para o Pai pelo Filho
no Espírito: é a ‘auto-estrada’ que conduz à união com Deus, e que ele aprendeu
pela prática da liturgia. “A sua experiência do seguimento de Jesus, aprendida
durante uma vintena de anos, desabrocha na grande doxologia da Primeira Regra,
capítulo 23. E essa ‘auto-estrada’ dum filho de Deus percorreu-a sob a conduta
do Espírito. Tal é a profunda convicção que pretende transmitir aos irmãos ao
dizer-lhes que «devem
sobretudo desejar ter o Espírito do Senhor e deixar que esse Espírito atue
neles» (2R 10,8).”
Frei Sinivaldo Tavares, teólogo e professor do Instituto
Teológico Franciscano (ITF), escreve sobre “A ousadia de se deixar conduzir
pelo Espírito do Senhor”. E decreta: “Somos convocados a fazer memória do nosso
passado, deixando Cristo irromper em nossa vida através do Seu Espírito
Vivificante”. O homem, quando se centra no sofrimento seu e do mundo, nas
angústias e traumas de tantas pessoas, nas injustiças de uns e desvalia de
outros, nos desvarios, descaminhos, hipocrisias e toda sorte de males, corre o
risco de se afundar num desespero sem saída ou de calejar-se
desumanizando-se naquilo que lhe é mais próprio: a dimensão pentecostal do
permanente milagre da vida.
Frei Neylor Tonin faz
uma reflexão sobre a festa de Pentecostes a partir de dois pontos de vista e
afirma que “o homem pentecostal conhece a alegria do louvor, a força
incontida do testemunho, a jovialidade da acolhida e a festa da comunhão”. Nele
Cristo já venceu o demônio da tríplice tentação.
O
jesuíta Albert
Chapelle, num texto da revista “Grande Sinal”, escreve: “O dom do
Espírito nos antecede como uma graça, ele nos precede na história. Vida
espiritual não se improvisa, não tem sua origem em si mesma, não pode haurir
água viva em sua própria fonte. É recebida do Alto; brota como toda vida das
gerações e dos partos da história”.
Outro
texto escolhido é de Frei
Celso Teixeira, da série “Cadernos Franciscanos”: “O Espírito
do Senhor: Ensaio de uma leitura antropológica”. Como anuncia o subtítulo, o
artigo é uma tentativa de esclarecimento sobre o modo de agir do Espírito do
Senhor na pessoa humana. Sem identificar a expressão “Espírito do Senhor” com a
terceira pessoa divina, o autor centraliza-se em descrever o modo de atuação
deste espírito, tornando a pessoa “santa” e “espiritual”, à semelhança do próprio
Deus, e, em habitando nossos corações, este espírito torna-se presença
habitual. O autor também distingue com muita clareza as obras do “espírito da
carne” (e “espírito do mundo”) e as obras do espírito do Senhor, fonte e origem
de todo o bem.
Que expressão tem a OFS na Igreja e no mundo hoje?
1. Nós, cristãos, não queremos
“aparecer” aos olhos dos outros. Não somos dados a protagonismos,
nem andamos à cata de aplausos e de reconhecimento. Fazemos nossa obrigação e
saímos de cena. Essa atitude é típica também dos franciscanos. E, no entanto,
somos convidados a agir e atuar no mundo, temos todos a responsabilidade
de levar adiante o projeto de Jesus, projeto que ele nos confiou depois
de ter voltado ao Pai. Tudo isso quer dizer “visibilidade”,
“expressividade”. Não se coloca uma luz debaixo da mesa. O sal precisa salgar.
O fermento necessita fermentar. Somos convidados a refletir sobre a expressão
que tem a Ordem, em seus três ramos, em nossos tempos no coração da
Igreja e na sociedade. A OFS tem o costume de realizar capítulos
avaliativos e, talvez, nesse espaço de partilha e de revisão de vida, se
poderia pensar em responder à pergunta-título desta reflexão. Que visibilidade,
que expressão têm as Fraternidades Franciscanas Seculares na Igreja
e na sociedade de hoje? Como somos vistos pelos bispos em suas dioceses, pelos
padres em suas paróquias, pelos leigos em geral e pelos nossos familiares? Nesse
mundo em que vivemos, na cidade em que habitamos, que expressão tem a OFS? O
que anda animando profundamente a nossa existência e que pode transparecer no
cotidiano de nossas vidas, iluminar os homens e restaurar a Igreja? Que
influência exercemos na Igreja em que vivemos e, em nível nacional, que luz
projeta no país o Conselho Nacional da OFS e toda a Fraternidade
nacional? Será que as pessoas nem sabem que ela existe? Como franciscanos
seculares que fazem promessa de seguimento do Evangelho no mundo não
somos simplesmente responsáveis por fazer com que as coisas continuem, com
que a “máquina gire”. Temos, com toda humildade e minorismo, alguma
coisa a oferecer à Igreja e ao mundo, uma palavra a ser dita aos tempos de
hoje.
2. Não é o caso aqui de se fazer um estudo
exaustivo a respeito da visibilidade expressiva da Ordem Terceira de São
Francisco. Há nomes que marcaram: Isabel da Hungria, Ângela de Foligno,
Contardo Ferrini para mencionar apenas três. Há gloriosas páginas
escritas pelos irmãos e irmãs da Ordem ao longo dos séculos. Todos nos
lembramos das grandes fraternidades do Brasil. Naquele tempo, os irmãos e
irmãs usavam sinais, tinha hábito, participavam das procissões com seus
distintivos. Não estou aqui exprimindo desejo de voltem os hábitos, mas o
certo é que as fraternidades eram mais visíveis. Os tempos mudaram. A OFS
foi objeto de profundas transformações e precisamente na medida em que as novas
fraternidades forem assimilando as orientações da Regra e
das Constituições vão ganhar nova visibilidade e se
“exprimirão” de outra forma. Podemos dizer, logo de início, que a
visibilidade da OFS depende de fraternidades locais bem formadas, de grupos que
resolveram assumir como documento inspiracional de sua caminhada a Regra paulina.
Uma parte das razões de uma certa “inexpressividade” da OFS têm sua
origem na não assimilação do espírito da Regra que foi publicada em 1978.
Os irmãos e irmãos são conhecidos, ainda hoje, como “piedosos cristãos
devotos de São Francisco”, pessoas envelhecidas e “inofensivas” e que
não têm muito a dar. Muitos acreditam que não temos amanhã. Nossos
tempos, no entanto, quiseram, dizemos de maneira talvez um pouco
irreverente, que os leigos saíssem das sacristias. Por isso, quando
queremos refletir sobre a visibilidade dos franciscanos leigos,
hoje, desejamos que haja uma expressão prioritária na linha do secular.
3. Desde que os responsáveis pela redação
da Regra, inspirados pelos ensinamento do Vaticano II, terminaram o
texto aprovado por Paulo VI, ficou claro que a OFS terá prioritariamente
expressão em sua dimensão secular. Christifideles Laici
insiste na expressão índole secular. “Efetivamente o Concílio
descreve a condição secular dos fiéis leigos indicando-a, antes de mais nada,
como o lugar onde lhes é dirigida a chamada de Deus: Aí são
chamados por Deus. Trata-se de um lugar descrito em termos
dinâmicos: os fiéis leigos vivem no século, isto é, empenhados em toda e
qualquer ocupação e atividade terrena e nas condições ordinárias da vida
familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. Os fiéis
leigos são pessoas que vivem a vida normal no mundo, estudam, trabalham,
estabelecem, relações amigáveis, sociais, profissionais, culturais”
n.15). Não se espera “expressividade” da OFS apenas em
atividades litúrgicas e catequéticas. O jeito de viver no mundo o
Evangelho é que poderá mostrar que os franciscanos seculares têm uma
contribuição da dar à Igreja e à sociedade. Não são assim tão “inofensivos”.
4. Muitas vezes já ouvimos que os cristãos são
luz do mundo, sal da terra e fermento da massa. “As imagens evangélicas
do sal, da luz e do fermento embora se refiram indistintamente a
todos os discípulos de Jesus, têm uma específica aplicação nos fiéis
leigos. São imagens maravilhosamente significativas, porque falam não só da
inserção profunda e da participação plena dos fiéis leigos na
terra, no mundo, na comunidade humana, mas também, e sobretudo, na novidade e
na originalidade de uma inserção e de uma participação destinadas à difusão do
evangelho que salva” ( n. 15).
5. Os franciscanos seculares, em suas
atitudes e posturas mais do que em palavras, passarão a convicção
de que suas vidas são marcadas pela força do carisma de Francisco dado à
Igreja. Já trabalhamos, em anos anteriores, o tema da identidade. Foram
dados passos largos na Ordem toda e, de modo especial, entre nós, numa melhor
compreensão do senso de pertença. Necessário, sempre de novo, voltar à vocação
inicial, ao primeiro amor, ao momento em que resolvemos ouvir o
chamado para o seguimento de Cristo à maneira de Francisco. Não se pode deixar
a chama morrer. Através de constantes exames de nossa vida,
junto com os irmãos e as irmãs, damos graças a Deus de nos ter chamado à
visa franciscana e levamos a sério essa profissão, promessa de entrega ao
Evangelho por meio de nossa profissão à qual seremos fiéis com, uma fidelidade
dinâmica e criativa. Nossa profissão é feita para ser vivida no mundo. As
tarefas de “sacristia” não são as prioritárias.
6. A OFS será expressiva e terá
visibilidade na medida em que seus irmãos viverem em fraternidades
sólidas. Os bispos, os padres, o mundo precisam dizer a nosso
respeito: “Vede como eles se amam!” Sem romantismos de adolescentes
sabemos que viver em fraternidade é desafiador. Levar a sério as
reuniões que serão bem feitas, sem pressa, com gente que chega na hora, que
fala, que participa, que vibra, que luta pela causa. Não apenas a justaposição
de pessoas que estão ali por uma fria obrigação. Fraternidades que se exprimem
no estar juntos, no acudir as necessidades dos irmãos de dentro e de fora.
Fraternidades que se manifestam num jeito de viver em que não se fala mal
de ninguém, em que o outro não é um rival ou uma ameaça, onde não há competição
tola, nem sede e fome de poder. Fraternidades corajosamente fraternas num mundo
de individualismo. Fraternidades sempre em estado de construção.
7. Vivendo em fraternidades seculares,
convivendo com os irmãos da Ordem Primeira e da TOR, com as Irmãs Pobres
de São Damião, com as religiosas e religiosos que se vincularam ao
carisma franciscano, os franciscanos são uma mesma família, a Família
franciscana que precisa ser ‘ expressiva”. Não é assim que uma diocese
tome a decisão de dispensar os frades quando ela dispõem de padres
diocesanos para executar o trabalho que era feito pelos frades. Os frades
não são meros tarefeiros. Os franciscanos, de qualquer as três Ordens,
precisam constituir uma presença querida, desejada e quase necessária. Na
medida em que mostramos unidade no seio da Família ficará mais visível o
carisma e a “expressividade”. Precisamos urgentemente comemorar juntos
nossas festas e deixarmo-nos impregnar uns da força e da energia dos outros. Se
não formos uma Família franciscana unida será difícil mostrar
“expressividade”.
8. Podemos dizer que há um pequeno buquê
de posturas ou convicções que nos identificam, que nos tornam pessoas
“simpáticas” no seio da Igreja e do mundo. Tais posturas poderão ser
nossa “carta de identidade”:
·
Marca
registrada dos franciscanos é a “descomplicação” e falta de “solenidade
pomposa”; em outras palavras, são pessoas que são o que são, não têm dobras,
são simples;
·
Os
franciscanos não se cansam de contemplar a singeleza do presépio e o
aniquilamento da cruz; por isso sua simplicidade se mistura com apreço pela
pobreza. O casamento de um franciscano tem beleza simples e não pompa mundana,
a casa de um franciscano é lugar de acolhida e não espaço de
ostentação; o carro de um franciscano não precisa ser do último modelo,
nem seu guarda roupa sempre da moda…
·
Aqui e
ali os franciscanos se mostram alegres, gostam de cantar, de decantar o sol, as
estrelas… cantam uníssono, cantam a mais vozes; cantam em suas fraternidades.
Cantando vão além da euforia nervosa e barulhenta. São profundamente
alegres, da alegria parecida com a perfeita alegria de que falava Francisco a
Frei Leão. Uma alegria pascal, que passa pelo êxodo de si, pela morte do
homem velho. Ou não dá para exprimir essa postura?
·
Vivendo
em fraternidades os franciscanos são conhecidos como irmãos e irmãs;
Exprimem-se como irmãos de todos e de tudo. Mas são irmãos menores.
Sem grandes pretensões.
·
• Os
franciscanos seculares, como o próprio Francisco, vivem um tensão entre
ação e contemplação. Não são pessoas que correm de um lado para o outro, sem
nexo. Mergulham sua vida na contemplação nas grutas, no silêncio, na
interiorização. Os franciscanos seculares visitam seu interior.
9. O último Capítulo Geral da Ordem
insistiu que a OFS coloca-se a família como uma de suas prioridades.
Os seculares são, pois, convidados a “exprimir-se” através de
sua família. Não poucas vezes há mulheres ou homens que pertencem à
OFS e que não têm apoio dos seus. Os parentes acham que ele
ou ela são piedosos e têm uma devoção por São Francisco e por isso
entraram na Ordem. Na verdade não entendem o que é a Ordem . Seria bom, quanto
possível, que marido e mulher fossem franciscanos. A partir daí haveria
uma expressão conjugal franciscana.
10. O tema família e OFS é delicado e
intrincado. Chamamos atenção apenas para alguns tópicos que nos parecem
importantes, na linha da “expressividade” franciscana da família.
·
Os
franciscanos seculares valorizam o sacramento do matrimônio. Escolhem
padrinhos diferentes. Os noivos se preparam espiritualmente para
cerimônia. Uma vez casados vivem a espiritualidade conjugal com as
conotações franciscanas: simplicidade, pobreza digna, respeito pela
vida, educação dos filhos marcada pelo Evangelho.
·
Na medida
do possível, as famílias deveriam se fazer presentes mais vezes nas
reuniões da Fraternidade.
·
Os
franciscanos seculares terão o hábito de festejar os aniversários de
casamento.
·
Haverão
de se dispor a trabalhar pela família antes do casamento, no momento de sua
celebração e depois do casamento como agentes qualificados de uma pastoral
evangélico-franciscana.
11. Há um testemunho do leigo a ser dado no
campo da política. Voltamos a citar Christifideles Laici:
“Para animar cristãmente a ordem temporal, no sentido de que se disse de servir
a pessoa e a sociedade, os fiéis leigos não podem absolutamente abdicar da
participação na “política”, ou seja, da múltipla e variada ação
econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover
orgânica e institucionalmente o bem comum” (n.42). Não haveria uma missão
do conselho nacional e dos conselhos regionais no sentido de refletir
sobre graves problemas sociais e políticos: a questão do tratamento
médico, da corrupção, dos salários loucamente exagerados dos políticos?
Os leigos franciscanos não poderiam tomar decisões que “chocassem”?
Talvez não seja possível.
12. Evidentemente, os franciscanos seculares não
se recusam a trabalhar na pastoral paroquial. Ao contrário, fazem questão de
dar sua contribuição. Quando agem pastoralmente fazem-no a partir de sua
identidade franciscana. Questionam uma pastoral meramente
sacramentalista. Sua ação se reveste do jeito franciscano. Os
franciscanos seculares, no entanto, colocam prioridades a partir de sua profissão
na OFS.
13. Para que a OFS seja expressiva,
parece importante que nas fraternidades locais, regionais, e de modo especial
na fraternidade nacional, se cuide da formação de lideranças a partir de
uma eclesiologia de comunhão e de uma concepção clara da índole secular da
OFS. Precisamos de líderes. Reflexões e estudos de lideranças
franciscanas seculares ajudarão a tornar a OFS expressiva.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
Oração pelo Capítulo Regional em Pentecostes
OFS
do Brasil - Região Sudeste 2 (RJ/ES)
"Senhor Jesus, a messe é
grande, mas os operários são poucos. Rogamos-te, pois que envieis operários
para a messe. Então Senhor ao ouvir teu apelo nos colocamos ao teu dispor e
dizemos: EIS-ME AQUI SENHOR. Queremos ser como nosso seráfico Pai São Francisco
que lhe perguntou: Senhor que queres que eu faça? E tu nos respondes: junte-se
a outros homens de boa vontade e construam um mundo mais fraterno; junte-se a
outros homens de boa vontade e pelo seu testemunho tomem iniciativas corajosas
na promoção da justiça; junte-se a outros homens de boa vontade e
comprometam-se com opções concretas e coerentes com sua fé e assumam sua
profissão. Trabalhando, participem na criação e na redenção da comunidade
humana. Por isso Senhor, pra responder ao teu apelo de amor, ajude-nos a sermos
portadores de paz lembrando que ela deve ser construída incessantemente.
Ajude-nos Senhor, a sermos mensageiros da perfeita alegria, para que saibamos
ter a humildade de ver que pouco ou nada fizemos e que portanto é necessário
começar tudo de novo. Que Maria Santíssima, a Medianeira de todas as Graças,
estrela da evangelização nos ajude a chegar as águas mais profundas da
santidade e da missão e lancemos nossas redes para melhor servir o nosso
Regional. Amém!"
José Renato Vargas,
OFS
Fraternidade São Sebastião
Tijuca, Rio de Janeiro -
RJ
Seguindo com a nossa preparação
para o Capitulo Eletivo Regional que será realizado nos dias 17, 18 e 19 de
MAIO, durante a festividade de PENTECOSTES, publicamos a ORAÇÃO DO CAPÍTULO
ELETIVO REGIONAL, que deverá ser reproduzida e entregue a todos os irmãos de
nossas fraternidades para que possam participar ativamente, com suas orações
diárias, deste momento singular em nosso
Regional.
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